A "arruada" começou com uma performance simulando a impunidade dos paraísos fiscais. Arrancou depois, descendo a rua Garrett ao som de uma animada banda que tocava jazz de New Orleans, com grande animação e bom acolhimento dos transeuntes.
Miguel Portas explicou que "os líderes do primeiro mundo e o nosso primeiro-ministro falam contra os paraísos fiscais, mas não tomam uma única medida para acabar com eles." Ora, para o cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda, é indispensável acabar com esses paraísos para obter os recursos para combater realmente o desemprego.
Quanto à Segurança Social, o eurodeputado defendeu a proposta do Bloco em alternativa às reformas injustas do governo, em que se trabalha mais tempo e se têm reformas menores: "Nós podemos ir buscar os recursos europeus aos paraísos fiscais e às bolsas de valores e criar um fundo de apoio complementar aos sistemas de Segurança Social mais fracos, como é o caso do português",
Finalmente, Miguel Portas, considerou surrealista a discussão entre o PS e o PSD sobre o investimento público. "Na verdade, nos últimos cinco, seis anos, todos eles, em nome do défice, do controlo do défice, não fizeram outra coisa senão andar a cortar no investimento público", criticou.
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