terça-feira, 18 novembro 2008 00:10

Bloco/Beja: "Sócrates tem de dar a cara e voltar a Aljustrel"

Aljustrel vê 100 postos de trabalho em risco. Foto ourico/FLickrO Bloco/Beja acusou o Governo de ter cometido "fraude política" em relação à mina de Aljustrel e exige que o primeiro-ministro "dê a cara e volte" à vila para explicar a suspensão da produção. "É tempo de responsabilidade política: Sócrates tem de dar a cara e voltar a Aljustrel", exige a Coordenadora Distrital num comunicado enviado à imprensa.

 

Para o Bloco/Beja, a suspensão da produção na mina de Aljustrel é "o último acto de uma série de fraudes", que se arrastam desde a privatização da Somincor (da mina de Neves-Corvo, em Castro Verde) e da Pirites Alentejanas (mina de Aljustrel).

As concessionárias das minas foram vendidas pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro ao grupo Eurozinc, que entretanto fundiu-se com a sueca Lundin Mining Corporation formando, em 2006, o grupo sueco/canadiano Lunding Mining.

Depois da "fraude económica", "que foi a venda da Somincor e das Pirites Alentejanas", em Maio deste ano "deu-se o segundo acto – a fraude política – com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, em Aljustrel", na cerimónia que marcou o arranque simbólico da retoma da produção comercial, "garantindo um futuro radioso e sustentado à mina, aos seus trabalhadores e às populações". No Verão "Aljustrel renasceu, sacudindo o torpor de 15 anos de depressão causados pelo encerramento da mina em 1993, no auge do cavaquismo", mas "agora chegou o fim um sonho de Verão", lamenta o comunicado do Bloco.

"Mais uma vez, os custos sociais da crise caem sobre os trabalhadores", porque "o Governo só acode aos banqueiros e especuladores que a provocaram", refere o Bloco/Beja, acrescentando que "em Aljustrel, a fraude política promete continuar com promessas de novos compradores/salvadores de última hora".

"Compradores" e "salvadores" que "nada garantem em relação aos mais de 100 postos de trabalho nas Pirites Alentejanas e perto de um milhar nas empresas subcontratadas, entre os quais cerca de três centenas de imigrantes", conclui o comunicado.

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