Com as negociações do contrato coletivo do setor em curso, este número do boletim denuncia a tentativa dos patrões de imporem mais um ano de aumentos miseráveis. O momento é de envolvimento e mobilização da classe para arrancar ao patronato da vigilância privada aumentos a sério, depois de anos de salários comidos pela inflação. Como habitualmente, o boletim traz também informação do terreno: o regresso dos abusos da Ronsegur nos postos do Ministério do Trabalho do Algarve; as irregularidades nos contratos e horários abusivos na PSG; e a aspiração do reconhecimento do desgaste rápido no transporte de valores. Ainda uma reflexão sobre as consequências da praga do trabalho não declarado no setor, em que o dumping laboral se banalizou e algumas empresas o tentam reduzir a um problema de concorrência. Finalmente, o ciclo que se abre com a queda do Governo e como o Bloco se apresenta como a esquerda de confiança para responder aos problemas que afetam a maioria da população.

Esta publicação nasceu para reforçar a solidariedade de classe, num setor com uma longa história de abusos patronais, mas também de organização e lutas. É um boletim feito a partir do trabalho de organização e das lutas que se travam no setor da vigilância privada. É distribuído em papel nos locais de trabalho e está também disponível em versão online (Descarregar aqui).